Já se sabe, do exagero das compras e do marketing a martelo não gosto. Nem do excesso de barretes temáticos e música de elevador que se estende por todo o lado.
Mas acho que o Natal justifica o Inverno. Sem Natal, bem que podia ser Verão o ano inteiro.
Gosto de comprar os presentes, pensando em cada pessoa com cada coisa que escolho. Gosto dos jantares de trocas alietórias de prendas, em que posso assumir a inutilidade do presente e deixar a imaginação voar na loja dos 300.
Gosto de engalanar a casa e espalhar velas por todo o lado, possibilitando à planta morta da sala um último grito de glória como árvore de Natal Burtiana.
Gosto de pôr a Diana Krall a cantar músicas de Natal jazzadas durante o dia e de beber chocolate quente à noite.
Gosto do perú recheado, mesmo sabendo que vou ficar a comer os subsequentes croquetes durante duas semanas. Gosto de estar com a família toda à mesa, cada um a falar mais alto que o outro para se fazer ouvir, como se fossemos todos sicilianos.
Gosto de ouvir as crianças a rasgarem violentamente o papel dos embrulhos e de quase tropeçar nelas enquanto correm pela casa e aparecem por todo o lado, como cogumelos.
Gosto de cantar desalmadamente na missa do galo e de desejar bom Natal a toda a gente, com um gosto de ti e um desejo de paz universal implicitos em cada voto.
E, se não fosse só uma vez por ano, perdia a graça toda!
Mas acho que o Natal justifica o Inverno. Sem Natal, bem que podia ser Verão o ano inteiro.
Gosto de comprar os presentes, pensando em cada pessoa com cada coisa que escolho. Gosto dos jantares de trocas alietórias de prendas, em que posso assumir a inutilidade do presente e deixar a imaginação voar na loja dos 300.
Gosto de engalanar a casa e espalhar velas por todo o lado, possibilitando à planta morta da sala um último grito de glória como árvore de Natal Burtiana.
Gosto de pôr a Diana Krall a cantar músicas de Natal jazzadas durante o dia e de beber chocolate quente à noite.
Gosto do perú recheado, mesmo sabendo que vou ficar a comer os subsequentes croquetes durante duas semanas. Gosto de estar com a família toda à mesa, cada um a falar mais alto que o outro para se fazer ouvir, como se fossemos todos sicilianos.
Gosto de ouvir as crianças a rasgarem violentamente o papel dos embrulhos e de quase tropeçar nelas enquanto correm pela casa e aparecem por todo o lado, como cogumelos.
Gosto de cantar desalmadamente na missa do galo e de desejar bom Natal a toda a gente, com um gosto de ti e um desejo de paz universal implicitos em cada voto.
E, se não fosse só uma vez por ano, perdia a graça toda!
5 comentários:
Epá... concordo quse com tudo. Mas o que me lixa a séria são as músicas de Ntal e os Pais Natal pendurados por essas janelas fora... são milhares.... "they are coming"
muito bonito, sim senhor. beijos
Também adoro o Natal, pelo espírito e a reunião familiar. As músicas não têm mal nenhum, até porque como a mipo disse, é só uma vez por ano, aguenta-se bem.
inverno sem natal eram dias sem côr, insuportaveis!
Concordo com essa dos pais natais a amaranhar pelas varandas. Parece um grupo de ladrões que nos querem assaltar as casas e que usam uma farda tipo colégio.
Além do mais sempre ouvi dizer que o verdadeiro Pai Natal desce pela chaminé.
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