Não é sempre, mas de vez em quando acontece. Antes de saber quem vai, digo que sim. Portanto, não é assim tão surpreendente que, volta e meia, me veja sentada a grandes mesas, rodeada de perfeitos estranhos. Em quarenta pessoas conheço uma, que é o aniversariante. E, sinceramente, já houve alturas em que isso me chateou mais. Felizmente, o stock de "preocupação para coisas sem qualquer importância" vai-se esgotando. Agora é mais na linha de "já que cá estou, é levar na desportiva".
Convém chegar a horas. De pára-quedas já caí, ao menos que a queda não seja de muito alto. Identificar potenciais náufragos, que estejam na mesma situação do que nós; com eles é mais fácil encetar conversa, porque há uma empatia imediata. Localizar aquelas pessoas que conhecemos na mesma refeição de anos, no ano anterior (para nos aproximarmos ou fugirmos delas).
Depois é deixar fluir. Cada vez é menos raro estar a falar com alguém e chegar à conclusão de que temos um amigo em comum. E começa-se a perceber que se pode falar sobre tudo. Quando o tema é estranho, ouve-se, ou fazem-se perguntas assumidamente ignorantes. Escusado é entornar vinho tinto na camisa branca do estranho que está à nossa frente, mas, de qualquer modo, só o devo voltar a ver no próximo ano...
Convém chegar a horas. De pára-quedas já caí, ao menos que a queda não seja de muito alto. Identificar potenciais náufragos, que estejam na mesma situação do que nós; com eles é mais fácil encetar conversa, porque há uma empatia imediata. Localizar aquelas pessoas que conhecemos na mesma refeição de anos, no ano anterior (para nos aproximarmos ou fugirmos delas).
Depois é deixar fluir. Cada vez é menos raro estar a falar com alguém e chegar à conclusão de que temos um amigo em comum. E começa-se a perceber que se pode falar sobre tudo. Quando o tema é estranho, ouve-se, ou fazem-se perguntas assumidamente ignorantes. Escusado é entornar vinho tinto na camisa branca do estranho que está à nossa frente, mas, de qualquer modo, só o devo voltar a ver no próximo ano...
6 comentários:
às vezes até se tem agradáveis surpresas! Deixa lá, eu uma vez entornei um copo de água em cima do telemóvel de um político:)- e eu era apenas uma estudante universitária, anfitriã de uma bendita conferência onde o senhor eras orador:)
Nunca pensei vir a dizer isto mas, às veze, sinto saudades dessas ocasiões. Dos jantares de aniversário do Daniel, na Valenciana.
Despejar 2/3 de uma cerveja pelas costas abaixo de uma rapariga que não conhecia de lado nenhum, conta?
Maria, e o telemóvel ficou a funcionar?
Rui, conta - está precisamente na mesma linha! A rapariga continuou a falar-te?
Ficou, eu fiquei envergonhada, porque felizmente não coro, e o senhor todo simpático ainda me disse que eu devia ir para a política:)(devia ser por meter água!:))
Fitou-me com olhar fulminante, disse que não era nada, que até gostava do cheiro a cerveja e passou a ignorar-me para todo o sempre, sem direito a segunda chance.
Quem viu a cena adorou, ainda hoje me falam nisso. Eu não.
Ahahah, é só gente desastrada... :D
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