domingo, novembro 12, 2006

Frases soltas # 36

"Este barco era seu?"

Isto, assim de repente, quando estou sentadinha no banco no metro, bem embrenhada mesmo no final do livro, soou-me, no mínimo, estranho. Só não me soou mais estranho, porque já me conheço e o que a casa gasta não é pouco. De modo que levantei os olhos das páginas, olhei para a senhora, que levava uns portentosos óculos escuros de abelha Maia, e perguntei (apenas) semi-incrédula: "Como?!".

Assim que ela repetiu a frase, sintonizei-me com a pronúncia brasileira e percebi um "esse vai p'rô Rôssio?", que fez bastante mais sentido...

Nunca deixa de me espantar a quantidade de maionese que trago nos ouvidos...

6 comentários:

Osga Esparramada disse...

Uuummmmmm....
Bem que oiço dizer que a família é no mínimo:
ESTRANHA!!!
Já agora uma curiosidade:
Sempre ia para o Rossio?

C. disse...

Roubou-te os óculos! Foi o que foi!

Anónimo disse...

Antes maionese do que cera, cara amiga, antes maionese do que cera! ;)
Com maionese o atrito é menor!
Se bem que se for cera líquida, já sou capaz de me interrogar um bocadinho...
Viv'á maionese, as grandes viagens e a volta ao mundo numa vida (quais 80 dias, quais quê! A tradução já não é o que era! ;) ) :-D

Camélia disse...

Deixa lá. Também tenho os ouvidos cheios de molhanga, não és só tu. Da outra vez no bar aqui da cantina um colega meu pediu à sr. um folhado de carne e eu percebi cavalo de mármore :S

Osga Esparramada disse...

Ainda não perceberam que o problema é da idade...

Rui disse...

É por essas (e por outras) que eu agora ando sempre com o ipod enfiado nas orelhas.

E nunca se deve perguntar para onde vai o metro já dentro da carruagem!