terça-feira, outubro 10, 2006

É tão fácil pôr num pedestal um herói de ocasião, que num momento de arrebatamento se evidencia, ou que dá a vida por uma (nobre) causa. Há livros cheios de nomes assim. A nossa cabeça e o nosso imaginário estão cheios de nomes assim.

Também há pessoas cujo exemplo de vida é tão extraordinário que parece quase irreal, como se só existisse em histórias, ou numa História longínqua, há muito passada, de que ouvimos falar, mas à qual não assistimos.

Por alguma razão, é mais fácil repararmos no heroísmo de um momento do que no heroísmo discreto e sem alarido de uma vida inteira. Talvez pelo hábito de ouvirmos falar dessas pessoas ao longo de toda a nossa existência, acabamos por não nos apercebermos realmente da sua coragem excepcional, da força de vida singular que as impulsiona a viver em condições extremas durante décadas e não por um momento. Não nos apercebemos do privilégio que é conhecer pessoas como essas.

E, quando nos damos realmente conta, fica tudo tão pequenino e tão irrelevante...

4 comentários:

Isa disse...

quem é essa pessoa?

e que raio quer dizer andar com o polvo às costas??? eu cá n gostava nada de ter um nas minhas costas, ca noijo!!! bjs

Camélia disse...

Eeerr...estás a "concorrer" para aquela pesquisa da RTP sobre as grandes individualidades portuguesas? Não?! Ah pronto, é só alguém que conheces e tal, pronto ok, vá, pronto (regressei de férias, não me exijam mto desta cabecita :S)

Rui disse...

Verdade, verdadinha!!

(aguardo as fotos)

Mipo disse...

quais fotos?